Alimento é horizonte de vida, harmonia e humanismo.
Sustentabilidade é futuro, entendimento e paz.
A partir dos anos 1970, o Brasil foi palco da maior revolução agrícola tropical sustentável da história. Alysson Paolinelli foi o visionário que vislumbrou e plantou essa grande mudança.
Com a revolução agrícola, Paolinelli colocou o Brasil no caminho da autossuficiência alimentar, pois até então importávamos alimentos básicos. E a maior oferta de comida reduziu o custo relativo da alimentação dentro do orçamento familiar e liberou renda para outros consumos.
Assim, aquela reviravolta histórica também promoveu crescimento econômico sustentado, melhoria social, vida mais saudável e avanços no bem-estar para as populações rural e urbana. E ainda fez do Brasil o maior exportador mundial de alimentos básicos.
A revolução agrícola tropical sustentável perdura até hoje. Continua se expandindo. Sua melhor expressão está nas 230 milhões de toneladas de alimentos colhidas pelo Brasil na última safra, 10 vezes mais do que conseguia produzir quando a revolução de Paolinelli começou.
Faces da Revolução Agrícola Tropical Sustentável
O jovem Secretário de Agricultura de Minas Gerais. Sua gestão no estado mineiro foi o berço da revolução agrícola tropical sustentável.
Como Ministro da Agricultura, fomentou a ciência e tecnologia e criou as estruturas de governança que asseguram a expansão da revolução, até hoje.
Mobilizou governo, lideranças rurais e agricultores de outras regiões para desenvolver o Centro-Oeste e promover a transformação produtiva do Cerrado.
Como deputado constituinte, trabalhou para colocar em nossa Constituição Federal os pilares para uma agricultura competitiva, sustentável e voltada à inclusão social.
Como líder rural, incansável, sempre encorpou a revolução agrícola tropical, expandindo seus horizontes e engajando pessoas e instituições no seu sonho.
Com o olho no século 21, conduz hoje o Projeto Biomas e articula as bases tecnológicas para nova revolução agrícola, com organizações de ciência de todo o planeta.
Anos 1970. Paolinelli colocou em marcha um inovador modelo agrícola tropical sustentável, que iniciou uma transformação profunda da agricultura brasileira.
O ponto de partida foi a reabilitação integral dos solos inférteis do Cerrado, um grande bioma de savana tropical, de quase 2 milhões de km².
Com isso, materializou-se a recuperação biológica do bioma, que permitiu produzir alimentos de valor como soja, milho, algodão, carne e leite.
Desde então, os índices de produtividade agrícola do Brasil não pararam de crescer. De 1975 a 2020 a produção cresceu 384% e a produtividade 500%.
Para isso, Paolinelli colocou a ciência em primeiro lugar. Estimulou a pesquisa com a EMBRAPA e o esforço das Universidades agrárias. Criou a EMBRATER para difusão tecnológica. Conhecimento foi a palavra-chave.
Veio a autossuficiência alimentar no Brasil, já nos anos 1980. De importador o país tornou-se grande exportador de alimentos, hoje com saldo positivo de US$ 75 milhões.
Além de comida na mesa, a revolução de Paolinelli impactou o IDH dos municípios de base agropecuária, com aumento de 73%, de 1990 a 2010.
A revolução agrícola tropical sustentável foi brasileira, mas também é viável para outros países em desenvolvimento, dentro do cinturão tropical.
“A ciência e a pesquisa precisam ser ampliadas para outros biomas tropicais, reproduzindo conquistas como as do Cerrado brasileiro, ressalta Paolinelli”.
“É preciso ter clara visão dos biomas para determinar se é possível obter boas produções sem degradar os recursos naturais acrescenta o ex-Ministro”.